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PEREGRINOS NA ESPERANÇA

...a esperança é uma das palavras-chave.
Boa semana, Cavanis!
Boa semana, Cavanis!

A Igreja peregrina no mundo leva consigo, nos sacramentos e nas instituições, a figura desse mundo (cf. Lumen Gentium, nn. 8 e 48), até que se manifeste novos céus e nova terra, por isso cada um é chamado a se esforçar, nessa esperança, para se mostrar sem mancha ou defeito (cf. 2Pd 3,13-14). A Igreja peregrina, na prospectiva escatológica, em especial no jubileu, convida os fiéis a realizarem peregrinações a lugares Santos e Santuários, como manifestação da fé e como um canto de esperança, para fazer a experiência do mistério (cf. Documento de Aparecida, n. 259-260) e para fazer o encontro pessoal com Jesus Cristo, “porta da salvação” (cf. Jo 10,7-9).

Contemplando a Sagrada Escritura constatamos que a esperança é uma das palavras-chave. Por conseguinte, pela esperança de salvar sua família e um casal de animais de cada espécie, Noé construiu a arca (cf. Gn 6,11ss).

A esperança e a fé em Deus fizeram Abraão deixar a sua terra e peregrinar rumo à terra que Deus lhe mostraria (cf. Gn 12,1-9).

Em meio à carestia, na esperança de comprar alimento, os irmãos de José peregrinam para o Egito (cf. Gn 42).

Na esperança de libertar o povo da servidão, Moisés volta ao Egito (Ex 4,18ss).

Com a esperança de ser curado da lepra, Naamã, general sírio, peregrina ao encontro do Profeta Eliseu e obedece à determinação do profeta de banhar-se sete vezes no Rio Jordão (cf. Rs 5,1-19).

Foi na esperança de encontrar o Filho de Deus encarnado que os reis Magos seguiram a Estrela até Belém (cf. Mt 2,1-12).

Na esperança de que sua missão fosse levada à frente, Jesus escolhe 12 discípulos (cf. Mt 10,1-4) para estarem com ele aprendendo o significado do Reino de Deus, para depois anunciá-lo.

Foi na alegre esperança de Jesus ressuscitado, que os apóstolos permaneceram reunidos em Jerusalém, para receberem juntamente com Maria o Espírito Santo (cf. At 2,1-13).

A esperança na vida em Deus fez muitos cristãos abraçarem o martírio por causa de Cristo.

Assim, em todas essas passagens mencionadas vemos que «a verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as desilusões, só pode ser Deus, – o Deus que nos amou e ama ainda agora “até ao fim”, “até a plena consumação» (Bento XVI, Spe Salvi n. 27) (cf. Jo 13,). Nisto contemplamos que Deus é o fundamento de toda esperança.

Destarte, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica número 1817: «a esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, colocando nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças próprias, mas no socorro da graça do Espírito Santo».

Como vemos, a esperança está ligada a uma possibilidade. O ser humano espera porque acredita que pode alcançar o que procura, ou seja, o homem espera porque acredita que pode; porque há a possibilidade de encontrar o que espera. Pois, como nos diz o salmista: «no Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção. Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos» (Sl 32 (33), 20-22).

             A busca de Deus é uma constante na vida do ser humano, isto lhe abre os olhos para a consciência, de ser peregrino, de estar a caminho para Ele. Pois, «é tal o amor de Deus, que faz do homem, peregrino neste mundo, sua morada: “Viremos a ele e viveremos nele” (Jo 14,23)» (Documento de Aparecida n. 109). Por isso, na experiência do encontro com Deus constrói alguns lugares para prestar culto a Ele e fazer suas orações, pois «a vida cristã é um caminho, que precisa também de momentos fortes para nutrir e robustecer a esperança, insubstituível companheira que permite vislumbrar a meta: o encontro com o Senhor Jesus» (Papa Francisco, Spes Non Confundit, 9 maio 2025, n. 5).

            As virtudes teologais da fé, esperança e caridade (cf. 1Cor 13,13), exprimem no seu conjunto a experiência da vida cristã, sendo a esperança orientação para os que creem, para que seja alegres nela, pacientes nos sofrimentos e perseverantes na oração (cf. Rm 1,12).

Comunicados:

– Dias 06 a 15 de janeiro acontecerá o Encontro Fraterno 2025 no Cenáculo Cavanis em Castro. Com o jantar às 19h, do dia 06, segunda-feira, dar-se-á inicio ao Encontro. Aguardamos a presença de todos os religiosos e desde já colocamos em nossas orações. As devidas orientações estão na última Carta Circular de novembro de 2024.

– 05 de janeiro – aniversário do Pe. Edmilson Mendes, Superior da Delegação da Itália, parabenizamos pelo seu aniversário natalício e que a graça e a bênção de Deus sejam abundantes em sua vida.  

– 05 de janeiro – aniversário do Pe. Adelir da Silva Morais Pereira, parabenizamos pelo seu aniversário natalício e que a graça e a bênção de Deus sejam abundantes em sua vida.  

– 12 de janeiro – aniversário de ordenação Sacerdotal Pe. Edmilson Mendes, parabenizamos pelo seu aniversário de ordenação e desejamos um fecundo e frutuoso ministério.

Fraternalmente,

Padre Rogério Diesel, CSCh – Superior provincial