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PÁSCOA, CELEBRAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS! XV BOA SEMANA, CAVANIS!

Boa semana, Cavanis!
Boa semana, Cavanis!

No Domingo de Páscoa celebramos a maior festa do calendário litúrgico cristão, ou seja, celebramos a ressurreição do Senhor. Nela Jesus vence a morte e goza das primícias da vida eterna. Neste domingo constatamos que Jesus Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14,9). Ressurreição significa salvação definitiva perante Deus, a qual é operada per Ele quando ressuscita a Jesus. Outrossim, segundo Maria Clara L. Bingemer, no livro Jesus Cristo: Servo de Deus e Messias Glorioso, 2008, p. 121: «ressureição significa atravessar a morte e sair do outro lado em um novo modo de existência. Nisso consistiu a ressurreição de Jesus. E isso foi o que anunciaram seus seguidores como tendo acontecido com ele após sua morte e, através dele, com todos os que nele creram».

Embora, num primeiro momento a morte de Jesus foi um escândalo insuperável, o que provocou a total dispersão dos apóstolos e ao retornarem ouviram os rumores do sepulcro vazio. Como as mulheres anunciaram sobre o sepulcro vazio e a ressurreição, como elas na antiguidade eram desqualificadas como testemunhas, os apóstolos demoraram em acreditar na ressurreição, mas quando acreditaram testemunharam a mesma com a vida e as palavras. Eles compreenderam aos poucos que Jesus tinha vencido a morte, não para voltar o que era antes, mas para passar a uma vida nova, continuando presente entre eles, de forma diferente, ou seja, ressuscitado, fortalecendo-os com seu amor.

            A questão do túmulo vazio é admitida pelos apóstolos e os inimigos de Jesus (Mt 28,1-15) porém o sentido é outro, os apóstolos veem o túmulo vazio porque Jesus saiu dele e ressuscitou, já para os inimigos de Jesus seu corpo apenas desapareceu. A vitória sobre a morte é um dos significados da ressurreição e nela Jesus é o Cristo por inteiro e, o mais importante da ressurreição é a realização do reino que todos recebemos por herança através de Jesus.

            Os apóstolos estavam convencidos da ressurreição, pois a partir dela passaram a anunciar Jesus, assim a ressurreição é o fundamento do cristianismo. Depois dela, Jesus está no meio dos apóstolos, mas não o reconhecem, esta é a característica da ressurreição. Ele é reconhecido quando se mostra. Suas aparições têm caráter missionário, nelas pede aos apóstolos para levarem a Boa Nova a todo mundo, assim a aparição de Jesus a eles sustenta a missão e a fé cristã. Em tal prospectiva os discípulos de Emaús (Lc 24,13-35) ao reconhecerem Jesus ao partir o pão voltaram correndo a Jerusalém para testemunhar o encontro com Ele, reconhecendo assim junto com a comunidade primitiva que a vida de Jesus não foi um fracasso, mas doação para a realização do projeto do Pai.

            A respeito da ressurreição Paulo na Carta aos coríntios é emblemático quando diz: «ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição de mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé» (1Cor 15,12-15). Paulo com tais palavras dá a devida relevância da ressureição para a fé cristã, a ponto de dizer que sem ela a fé seria vã.  Mas a partir dela o cristão, mesmo diante da condenação e morte de Jesus na cruz, não vê que Ele é um falido, que sucumbiu na cruz, mas que está vivo e presente na vida do fiel e da Igreja. Nesse sentido, segundo Joseph Ratzinger – Bento XVI –, Jesus de Nazaré: da entrada em Jerusalém até a ressurreição, São Paulo, 2011, p. 218: «somente se Jesus ressuscitou aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda o mundo e a situação do homem. Então Ele, Jesus, torna-Se o critério no qual podemos fiar-nos; porque então Deus manifestou-Se verdadeiramente».

            Crer na ressurreição é crer em toda dinâmica humana do princípio-esperança, pois o homem é essencialmente buscador, assim crer na ressurreição é comprometer-se com o reino e com o hoje. A ressurreição é a presença de Jesus do passado no seio da comunidade de uma forma transcendente. Se Ele não tivesse ressuscitado e estivesse presente na comunidade tudo podia se perder. Assim, os milagres pós-ressurreição podem ser vistos como alusão a presença de Jesus na comunidade.

A ressurreição é a chave de compreensão de toda vida de Jesus, nela ele ressurge como homem universal, porque viveu e morreu como tal. Em Jesus Deus se deu de maneira pessoal, sai de si como doação à humanidade tornando-se humano. Desta forma, a relação homem e Deus não é mais distante, mas sim próxima, pois Jesus era homem e Deus. Segundo o Catecismo da Igreja Católica n. 638: «aressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, acreditada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do mistério pascal, ao mesmo tempo que a cruz: Cristo ressuscitou dos mortos. Pela Sua morte venceu a morte,
e aos mortos deu a vida». Assim, na páscoa celebramos Cristo vivo e presente no nosso meio. Fato que nos enche de alegria de poder proclamar que Cristo ressuscitou verdadeiramente.

Comunicados:

– 21 de abril – Reunião da Família Religiosa Nossa Senhora Aparecida em Realeza.

– 22-23 de abril – Reunião da Família Religiosa Maria Estrela da evangelização em Uberlândia.

Uma Santa e abençoada Páscoa a todos.

Fraternalmente,