A Vida Religiosa Cavanis a serviço da Fraternidade e Educação Cristã da Juventude
“Viu, sentiu compaixão e cuidou…” (Lc 10,33)
BOA SEMANA CAVANIS Nº 37- 2022
A Palavra de Deus, sempre eficaz, os levava a ação transformadora da sociedade, por meio da
educação e da instrução da Juventude.
Caros confrades,
É com imensa alegria que lhes envio mais uma Boa Semana. Espero encontra-
los com fé e entusiasmo na missão. Estamos vivendo o mês dedicado à palavra de Deus.
O Papa Francisco, no documento o Evangelium Gaudiu, nos diz: O encontro com o
Evangelho enche o coração do discípulo de alegria. Portanto, é um grande apelo a
cada um de nos intensificar, alimentar e fortalecer nosso ministério, nos alimentandos
com a Palavra do Evangelho.
Em nosso serviço apostólico, em nossas comunidades, se faz necessário um
espaço especial para a Palavra de Deus; seja na catequese, pastoral da juventude,
Ministros da Eucaristia e conselhos de pastoral comunitário e paroquial. Como
cantamos em um hino antigo: a Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do Pavo.
Por isso, seja ela o centro da nossa evangelização e missão.
Na vida de nossos Fundadores a Palavra de Deus sempre foi alimento que nutria
o carisma e a missão de evangelizar e educar as crianças, adolescentes e jovens. Como
verdadeiros pais e mães, os Cavanis, assumem o alimento da Palavra, ela é repartida,
consumida, distribuída e partilhada. Quando lemos os escritos dos fundadores sobre
os exercícios espirituais, podemos tocar o grande tesouro ali contidos sobre a Sagrada
Escritura. Para os Irmãos Cavanis, a Palavra de Deus é rica de virtudes.
A Palavra de Deus educou os nossos fundadores e “colocou para fora” o que eles
tinham na consciência: o conhecimento de Deus Pai; colocou-os no caminho seguro
por conhecer, através do serviço, milhares de crianças e jovens e, ler junto com eles
a luz da fé, as realidades do mundo. Assim sendo, seguimos o exemplo de Antônio e
Marcos Cavanis e façamos da Palavra de Deus nossa fonte de evangelizar e educar os
jovens.
REFLEXÃO
O Evangelho deste domingo apresenta-nos um Deus que ama todos os homens e que, de
forma especial, se preocupa com os pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A
parábola do “filho pródigo”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente
o regresso do filho rebelde, que o abraça quando o avista, que o faz reentrar em sua casa e que
faz uma grande festa para celebrar o reencontro. No “caminho para Jerusalém” aparece, em
dado momento, uma catequese sobre a misericórdia de Deus. Com efeito, todo o capítulo 15 de
Lucas é preenchido com as chamadas “parábolas da misericórdia”.
Para o evangelista São Lucas, Jesus é o Deus que veio ao encontro dos homens para
lhes oferecer, em gestos concretos, a salvação. As parábolas da misericórdia expressam, de
forma privilegiada, o amor de Deus que se derrama sobre os pecadores.
Neste texto de hoje, encontramos três parábolas. Na primeira, a parábola da ovelha
perdida: O “deixar as noventa e nove ovelhas para ir ao encontro da que estava perdida” mostra
a preocupação de Deus com cada homem que se afasta da comunidade da salvação; o “pôr a
ovelha aos ombros” significa o cuidado e a solicitude de Deus, que trata com cuidado e com
amor os filhos que se afastaram e que necessitam de cuidados especiais; a alegria
desproporcionada do pastor que encontrou a ovelha mostra a alegria de Deus, sempre que
encontra um filho que se afastou da comunhão com Ele.
Na segunda Parábola da dragma perdida: O amor misericordioso e constante de
Deus busca aquele que se perdeu e alegra-se quando o encontra. A imagem da mulher
preocupada, que varre a casa de cima a baixo, ilustra a preocupação de Deus em reencontrar
aqueles que se afastaram da comunhão com Ele. Também aqui há, como na parábola anterior, a
referência à alegria do reencontro: essa alegria manifesta a felicidade de Deus diante do pecador
que volta.
A terceira Parábola do Filho Prodigo: esta parábola apresenta a lógica de Deus,
que respeita absolutamente a liberdade e as decisões dos seus filhos, mesmo que eles usem essa
liberdade para buscar a felicidade em caminhos errados; e, aconteça o que acontecer, continua a
amar, a esperar ansiosamente o regresso do filho, preparado para o acolher com alegria e amor.
É essa a lógica que Jesus quer propor aos fariseus e escribas (os “filhos mais velhos”) que, a
propósito dos pecadores que tinham abandonado a “casa do Pai”, professavam uma atitude de
intolerância e de exclusão.
Jesus deixa claro que a sua atitude se insere na lógica de Deus em relação aos filhos
afastados. Deus não os rejeita, não os marginaliza, mas ama-os com amor de Pai… Preocupa-se
com eles, vai ao seu encontro, solidariza-Se com eles, estabelece com eles laços de
familiaridade, abraça-os com emoção, cuida deles com solicitude, alegra-Se e faz festa quando eles voltam à casa do Pai. Esta é a forma de Deus atuar em relação aos seus filhos, sem
excepção; e é essa atitude de Deus que Jesus revela ao acolher os pecadores e ao sentar-Se com
eles à mesa. Por muito que isso custe aos fariseus, essa é a lógica de Deus; e todos os “filhos de
Deus” devem acolher esta lógica e atuar da mesma forma.
ANIVERSÁRIO
DIA 18 DE SETEMBRO – Parabenizamos o Padre Aime Lukumu Kabeya
COMUNICADOS
DIA 13 DE SETEMBRO – ENCONTRO DA FAMÍLIA RELIGIOSA MÃE DA
DIVINA GRAÇA EM PONTA GROSSA.
ENCONTRO DOS RELIGIOSOS ACIMA DE 15 ANOS DE VOTOS
PERPÉTUOS – DIA 27 E 28 DE SETEMBRO, EM UBERLÂNDIA, MG.
CONVOCAÇÃO
CONVOCO todos a nos unir em oração pedindo pela Intercessão de
nossos veneráveis Fundadores, padre Antônio e padre Marcos Cavanis,
pela cura e restauração da saúde de todos confrades enfermos.