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MINISTÉRIO DO ACOLITATO, VIII BOA SEMANA, CAVANIS!

Boa semana, Cavanis!
Boa semana, Cavanis!

O Papa Paulo VI com o Motu Próprio Ministeria Quaedam, de 15 agosto 1972, mudou as Ordens menores para os ministérios de leitor e acólito. Assim, por essa mudança, primeiro que um seja promovido à Ordem do Diaconato deve receber os ministérios do leitorado e do acolitado (cf. Cân. 1035). Com a mudança promovida pelo Papa Francisco no ano de 2021, com o Moto Próprio Spirito Domini permitiu o recebimento desses ministérios também por mulheres.

No Catecismo da Igreja Católica n. 874 lemos que: «a fonte do ministério na Igreja é o próprio Cristo. Foi Ele que o instituiu e lhe deu autoridade e missão, orientação e finalidade. «Cristo Senhor, para apascentar e aumentar continuamente o povo de Deus, instituía na sua Igreja vários ministérios, para bem de todo o Corpo. Com efeito, os ministros que estão dotados do poder sagrado estão ao serviço dos seus irmãos, para que todos quantos pertencem ao povo de Deus […] alcancem a salvação».

O exercício dos ministérios na Igreja é uma forma de cada fiel contribuir para o anúncio do Evangelho e a edificação da comunidade eclesial. No contexto pós-conciliar, a prática dos ministérios não é uma tarefa solitária, mas profundamente comunitária, uma vez que a missão da Igreja é uma responsabilidade compartilhada por todos os cristãos e pela comunidade eclesial como um todo. O fundamento dessa corresponsabilidade e participação na missão está nos sacramentos da iniciação cristã — batismo, crisma e Eucaristia —, bem como nos dons que o Espírito Santo distribui a cada um para o bem comum. Assim, os ministérios na Igreja são assumidos pela comunidade, sob a coordenação dos ministros ordenados, de modo a promover a comunhão e a participação ativa dos batizados no processo de evangelização. Essa dinâmica reforça a unidade da Igreja e a importância do engajamento de todos na construção do Reino de Deus.

Ademais, é importante ressaltar neste sentido, que Jesus Cristo como único sacerdote, segundo Presbyterorum Ordinis, n. 2: «fez todo corpo místico participar da unção do Espírito pela qual ele foi ungido. Pois n’Ele os fiéis todos tornam-se um sacerdócio santo e régio […] não existe assim membro que não tenha parte na missão de todo corpo […]. O mesmo Senhor instituiu alguns como ministros entre os fiéis, para estes se unirem num só corpo em que todos os membros não desempenham a mesma atividade».

Os ministérios na Igreja existem para prestar um culto de maneira adequada a Deus e servir ao Povo de Deus com dedicação. Entre esses ministérios, o acólito é instituído para auxiliar nas ações litúrgicas, cabendo a ele o cuidado com o serviço do altar e a colaboração direta com os ministros sagrados durante as celebrações. Além dessas funções, o acólito pode atuar como ministro extraordinário da Eucaristia, distribuindo a comunhão aos fiéis, visitando os doentes e, quando necessário, levando a Eucaristia até eles. Em circunstâncias especiais, também lhe é permitido expor publicamente o Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis. Para exercer esse ministério de maneira frutuosa e significativa, é fundamental que o acólito e os demais ministros da Igreja cultive uma vida de oração constante, buscando, a cada dia, configurar-se mais profundamente a Cristo, modelo de serviço e amor. Dessa forma, ele não apenas cumpre suas funções litúrgicas, mas também testemunha, com sua vida, o Evangelho que serve.

O ministério na Igreja consiste na participação nos múnus de Cristo — ensinar, santificar e governar —, visando à edificação e à santificação do Povo de Deus. O ministério do acolitato encontra seu ponto mais elevado de atuação na Eucaristia, onde o acólito presta um serviço à assembleia do Povo de Deus reunida em oração. Por isso, é essencial que o acólito se dedique a uma participação ativa e consciente na vida da Igreja, cultivando uma relação íntima e constante com a celebração eucarística. Isso implica não apenas a participação assídua na Santa Missa, mas também a prática de visitas frequentes ao Santíssimo Sacramento, buscando, por meio da adoração, configurar-se cada vez mais a Cristo, que se oferece como alimento na Eucaristia. Dessa forma, o acólito não apenas cumpre suas funções litúrgicas, mas também testemunha, com sua vida, o mistério de amor e serviço à Igreja como membro do Povo de Deus. O mesmo vale para os outros ministérios na Igreja.

Comunicados:

02 de março – Instituição no Ministério do Acolitato do Religioso Marcelo Cardoso dos Santos, em Santa Cruz, na Bolívia, onde está fazendo o Tirocínio.

03 de março – Encontro da Família Religiosa Nossa Senhora do Carmo.

05 de março – Quarta-Feira de Cinzas, início da quaresma, tempo forte de oração, jejum e caridade. Também nessa data tem início a Campanha da Fraternidade, cujos tema e lema são: Fraternidade e Ecologia Integral. “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

05 de março – Aniversário de Ordenação do Pe. Franco Allen Somensi.

06 de março – Aniversário de Ordenação do Pe. Josoé Francisco Zanon.

06 de março – Aniversário natalício Pe. Mario Valcamonica

08 de março – Aniversário natalício do Seminarista Pedro Vinícius Almeida Gonçalves, estudante de filosofia em Belo Horizonte.

Parabenizamos os aniversariantes pelos seus aniversários natalícios e de ordenação e que a graça e a bêncão de Deus sejam abundantes em suas vidas.  

Fraternalmente,

Padre Rogério Diesel, CSCh – Superior provincial