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IV – BOA SEMANA, CAVANIS! PATERNIDADE

Boa semana, Cavanis!
Boa semana, Cavanis!

A obra dos Fundadores Antônio e Marcos Cavanis à luz da Constituição n. 2 da Congregação das Escolas de Caridade foi instituída para exercer juntos às crianças e jovens a tarefa, por parte de seus membros e colaboradores, de serem mais pais do que mestres, colaborando dessa forma com as famílias na educação e formação dos seus filhos. O Padre Cavanis Moïse Kibala Sakivuvu, na sua dissertação de Mestrado em espiritualidade (2023-2024) intitulada: «La paternità spirituale nell’opera e nel progetto educativo di Antonio e Marco Cavanis», “A paternidade espiritual na obra e no projeto educativo de Antônio e Marcos Cavanis”, afirma na introdução de seu trabalho p. 4, que:  «o fundamento da ação educativa deles [Antônio e Marcos Cavanis] é a caridade paterna de Deus, entendida como providência e gratuidade em prol dos seus filhos». Esse princípio da obra, portanto, impulsionou e foi o leme que conduziu os fundadores a doarem suas vidas e os bens em prol das crianças e jovens. Para atingir tal intento, viveram a caridade em favor deles até a medula espinhal.

O princípio da paternidade foi exercitado pelos fundadores por meio de algumas ações e virtudes. A) Vigilância, tal ação compreendida não como um ato para inibir, mas como proximidade, como acompanhamento constante dos estudantes para que perseverem nos estudos e nas virtudes, em modo que não sejam desviados por ideias ou influências que pudessem desvirtuar do caminho do bem e da virtude. B) Paciência, essa é uma virtude de quem sabe esperar, de quem não espera resultados imediatos, mas que aposta no crescimento gradativo da pessoa. Quem é paciente é generoso e no caso do educador ajuda o aluno a ver e acreditar nas capacidades pessoais para superar as dificuldades e atingir mais facilmente as metas. Para os Fundadores a paciência significava educar os jovens com amor, aceitando a pessoa como ela era, plantando no coração de cada um a semente do bem e da Palavra de Deus, acreditando no crescimento gradativo da mente e do coração de cada educando (cf.  Moïse Kibala Sakivuvu, La paternità spirituale nell’opera e nel progetto educativo di Antonio e Marco Cavanis (2023-2024), p. 83-84). C) Mansidão, essa virtude equilibra a ira e o excesso de paciência, permitindo assim que pessoa conduza suas ações com equilíbrio e no caso da educação, favorece para que o educador seja dócil, compreensivo e perspicaz na condução dos alunos.

Para os fundadores não era possível ser um bom educador se não se era primeiro mais pai que mestre. Pois, a cura paterna aos jovens, sobretudo aos que tinham pouca educação (instrução) e afeto,  condições pelas quais poderiam facilmente serem enganados e se perderem. A paternidade vinha exercitada nessa conjuntura primeira que a instrução, para incutir nos jovens uma disciplina que os ajudassem a desenvolver a parte humana e intelectiva de forma equilibrada. Nesse sentido, segundo Pe. Moïse: «para os Cavanis, “ser pai” significava – como também significa hoje – ter a capacidade de reunir ao seu redor crianças e jovens, sabendo cuidar deles com amor contra perigos e falsos preceitos, para ensiná-los gratuitamente e com paciência dia após dia “para que alcancem a estatura da plenitude de Cristo” (Const. 3.2 de 2007)» (idem, p. 53).

Os fundadores para obter resultados na aprendizagem dos educandos usavam de uma disciplina clara e com regras para prevenir eventuais desordens e lograr êxito nos conteúdos ensinados e na convivência dos alunos entre si e com os mestres. Com isso, os Cavanis buscavam formar as crianças e jovens tanto na ciência, quanto na dimensão religiosa e comportamental. De forma sintética, procuravam formar a realidade do coração e da mente, que contemplava as virtudes e os valores sociais e a dimensão intelectiva. Outrossim, segundo Pe. Moïse:  «eles são pais – como educadores e pais espirituais – porque souberam “reunir” os jovens ao seu redor, “guardando-os” contra todos os perigos e “orientando-os” para uma vida abençoada, para “pátria do céu” (Jo 10,11-18)» (idem, p. 60). Por isso, os fundadores foram reconhecidos na cidade natal deles, como está escrito na lápide da sepultura de ambos, na Capelo do Crucifixo na Igreja de Santa Inês de Veneza, “juventutis vere parentes”, verdadeiros pais da juventude.

Comunicados

30 de janeiro – aniversário natalício de Pe. Robert Jann Aparri Fallera.

01 de fevereiro – aniversário natalício de Pe. Edemar de Souza.

02 de fevereiro – aniversário natalício de Pe. Maurício Kviatkovski de Lima.

04 de fevereiro – aniversário natalício de Pe. Jonas Barbacovi.

06 de fevereiro – aniversário natalício de Pe. José Sidney do Prado Aves.

Parabenizamos os aniversariantes pelos seus aniversários natalícios e que a graça e a bênção de Deus sejam abundantes em suas vidas.  

Fraternalmente,

Padre Rogério Diesel, CSCh – Superior provincial