Precisamos mais do que nunca intensificar nossas orações pessoais Francisco convida os Chefes das Igrejas e os líderes de todas as Comunidades cristãs, junto a todos os cristãos das várias confissões, a invocar o Altíssimo, Deus Todo-Poderoso.
BOA SEMANA, CAVANIS! Nº 12 – 2020 Caros confrades, Leigos e Amigos Cavanis! Chegamos ao quarto domingo da quaresma, conhecido como o “Domingo da Alegria” (Gaudete), e aos poucos vamo-nos aproximando da Páscoa do Senhor. Lembro que estamos vivendo a Campanha da Fraternidade 2020 com o tema: “Fraternidade e vida: Dom e compromisso”, e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). No espírito da quaresma, estamos acompanhando a Epidemia do Coronavírus (Covid-19) e as medidas preventivas tomadas pelas autoridades civis e religiosas a fim de controlá-lo ou diminuir o impacto e as suas consequências. Penso que todas estas ações preventivas venham de encontro com a Campanha da Fraternidade que nos coloca em defesa da vida em todos os seus estágios. Solidarizamo-nos com nossos confrades e irmãos e irmãs da Itália, onde o vírus se apresenta de forma devastadora. Como representantes do povo e na luta em defesa da vida, colocamo-nos em oração e colocamos em práticas todas as medidas preventivas, ajudamos o nosso povo a se prevenir, especialmente os idosos e crianças. Mesmo impossibilitados de celebrarmos a santa eucaristia em nossas comunidades paroquiais, por determinações e orientações sanitárias e das Igrejas locais, convido e motivo todos os religiosos a celebramos diariamente a eucaristia em nossas comunidades religiosas, em comunhão com o povo santo de Deus, oferecendo o Sacrifício de Cristo também pelas vítimas desta pandemia (Covid-19). Em contexto muito diferente, fazemos memória de tantos cristãos que celebravam a eucaristia nas catacumbas, na prisão ou mesmo nas casas, lembrando aqui a Igreja primitiva e a própria ação evangelizadora da Igreja do Brasil que estamos vivendo. Precisamos mais do que nunca intensificar nossas orações pessoais e motivar o povo, fazendo uso das redes sociais, a rezar em suas casas, participando da santa missa por meio da TV, rádio, facebook, etc. Também motivo a não espalharmos notícias falsas e nem criar pânico e desespero nas pessoas. Jesus diz: “Não tenhais medo pequeno rebanho”. Sejamos realistas, prudentes e tenhamos confiança, pois “Sola in Deo Sors”, somente em Deus a nossa esperança. Porém, não sejamos irresponsáveis e inconsequentes, achando que isso nunca não acontecerá com você. Também motivo a todos, a saber, ocupar bem o tempo, aproveitando para estudar, realizar boas leituras, rezar e cuidar da própria saúde, fazer exercícios físicos em casa, sem se omitir de ajudar nossos irmãos e irmãs que passam por necessidades: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. É uma forma mais do que concreta de vivermos o tempo da quaresma: “Morrermos com Cristo para com Ele ressuscitarmos”. Daremos continuidade à quaresma de forma diferente, mas não menos intensa. Talvez seja uma das quaresmas mais significativas para valorizarmos a “VIDA” com Dom de Deus e como compromisso social e eclesial. Precisamos estar atentos aos sinais de Deus. A liturgia da Palavra deste domingo apresenta Jesus como “Luz do mundo”, aquele que vem devolver a visão ao “Cego de nascença” e a todos os que estão cegos pelo caminho. O interessante desta passagem é que o cego não pediu a Jesus a cura. Foi Jesus quem “Viu”, fez lama com saliva, passou nos olhos dele e disse, “vai lavar-te na piscina de Siloé”: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. Aqui está o fundamento da Campanha da Fraternidade. Embora o lema da Campanha da Fraternidade esteja diretamente relacionado ao “Bom Samaritano”(Lc 10,33-34), é Jesus o fundamento da caridade, é Jesus é o Bom Samaritano por excelência. A fé é um dom. Ela é a abertura dos olhos para crer. Crer é a iluminação. A vida cristã que se move pela fé tem uma visão completa das realidades humanas e espirituais. Sem ela, corre-se o risco de tapear a si mesmo com uma tintura de piedade, não ver Deus agindo nas realidades e dirigindo sua Igreja. Vimos que o cego entrou em choque com os Judeus por ter sido curado por Jesus. Eles não tinham lavado seus olhos. Viver com os olhos iluminados é saber construir uma vida a partir da fé na opção pelo evangelho. Cria-se uma intimidade com Jesus, como o cego que recebeu sua intimidade a partir do símbolo da sua saliva. O batismo realiza em nós esse toque que nos ilumina. Deixamo-nos guiar por esta luz divina e seremos eternamente iluminados. A primeira leitura nos apresenta a escolha e a predileção de Deus por Davi. Ao escolher e consagrar Davi, Deus não olha e nem escolhe pela aparência física, pela estatura, pela inteligência. Enquanto o homem se impressiona e olha as aparências, Deus “vê o coração”. Isto nos deve deixar mais tranquilo sobre certos juízos e olhares das outras pessoas, mesmo de confrades, quando julgamos exteriormente e não imaginamos o que aconteceu de verdade e o que se passa em cada coração. Que a nossa medida seja sempre o amor e jamais o julgamento. Não esqueçamos que “somos todos irmãos” (Mt 23,8). Que Deus cure nossa cegueira de todo preconceito, todo julgamento e tudo que nos torna cego diante de Si e do próximo. Que a Festa da Anunciação do Senhor celebrada neste dia 25 de março, o “SIM” de Maria, nos ajude a dar diariamente o nosso “SIM” ao Plano de Deus e acolher a própria salvação, o Verbo que se faz Carne, na própria vida e na própria história. Que Maria seja a Medianeira, a portadora da esperança de Deus em nosso mundo que vive a desesperança desta pandemia do Coronavírus (Covid-19). Maria sempre esteve junto ao seu Filho Jesus e sempre estará conosco, nos protegendo com seu manto sagrado. COMUNICADOS:
ANIVERSARIENTE DE VIDA: - Dia 28, sábado, Pe. Giuseppe Viani, Reitor da Faculdade Católica Cavanis de Novo Progresso, PA, e vigário da Paróquia Santa Luzia. A ele nossos mais sinceros parabéns com votos de muita saúde, paz e as mais copiosas bênçãos de Deus em favor do Carisma e da Missão Cavanis. Finalizo a “Boa Semana, Cavanis!”, desejando a todos, religiosos e leigos, uma semana muito abençoada, por intercessão da Mãe das Escolas de Caridade, dos Veneráveis Fundadores, Pe. Antônio e Pe. Marcos Cavanis.
Pe. Edemar de Souza, Provincial
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